domingo, 26 de novembro de 2017

O Avaí é um Clube 'fora da curva'

Foto: Jamira Furlani/AvaíFC

Quando sentei na frente do computador para escrever sobre o jogo de hoje, meu coração falou: 
- Quanta pretensão!!  Eu entendi o recado. 

É impossível buscar palavras que possam definir cada um que esteve em campo, cada um que esteve na arquibancada, cada um que trabalhou na Ressacada para que esse jogo pudesse acontecer e terminar com uma vitória maiúscula do nosso Avaí. 
A história Avaiana se escreveu, se escreve e se escreverá assim: com a alma desse domingo!
Domingo que se agrega a todos os outros dias, de todos os anos da nossa existência de pura mística que transforma nossos jogos em épicos.

Nada está decidido, mas uma coisa não se discute mais: O Avaí é um Clube 'fora da curva', é um cisne negro com aparência de Leão. É a raridade que quebra a regra. É a doce loucura de humanos que simplesmente acreditam. Uma crença!
Com começo, mas sem fim. Infinito Clube que se estrutura na fortaleza da fé que o futebol exige dos seus amantes. Pois saibam e aqui tenho uma certeza, que os amantes do futebol do Avaí são os melhores.
Temos mais uma batalha para o final da guerra desse ano. 
Profestas e pitonisas tem uma semana para buscar, e encontrar facilmente na nossa história, os feitos que ela descreve e que nos farão acreditar.
Eu, como torcedora, fico a repetir nosso mantra: "Esse Avaí faz côsa." 

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Experiência, juventude e muita raça!

Foto: Jamira Furlani-AvaíFC

O nosso Avaí de ontem na Ressacada foi o Leão que simboliza nossa raça, vontade e determinação.
Jogando contra um Palmeiras com elenco caríssimo, os jogadores Avaianos souberam se defender muito bem e depois das entradas de Luan e Lourenço, o Avaí soube contra atacar com qualidade. Os dois jogadores da base Avaiana saem do banco para transformar em vitória, o suor e a raça deixadas em campo por todos os jogadores do Avaí.

Uma partida excelente de Betão e Maicon; uma boa partida de Alemão, Pedro Castro, Maurinho e João Paulo; mais uma partida de força, determinação e entrega do Judson e de um Rômulo que não se cansa de correr o campo todo. Uma partida muito boa do nosso goleiro. Mas foi a saída de Júnior Dutra e as entradas de Luan e Lourenço que deram ao Avaí a velocidade com qualidade que faltava na raça que sobrava. Nota dez para os dois garotos da base e nota dez para o cara que simboliza, não apenas para esses dois garotos a raça, a vontade e a coragem dos Avaianos: Marquinhos Santos. Mais uma vez foi o galego que não apenas comandou a meia cancha, como foi o cara que teve a coragem de colocar a bola na cal num momento de pura tensão e decisivo. Já imaginaram se o capitão perde o pênalti? Quantos ídolos e craques já perderam pênaltis decisivos? Vários! Mas o amor do Galego pelo Avaí o impele, o encoraja a enfrentar o que poderia se transformar num erro crucial na partida, e que o colocaria como o foco da derrota. 
Marquinhos o recordista, o capitão, o ídolo e torcedor Avaiano espelha esse fazer 'côsa' que só nós Avaianos temos, valorizamos, acreditamos e apostamos nessa mística. 'Côsa' para o Avaiano é verbo. Ele conjuga em todos os tempo. Marquinhos é Avaiano e saber conjugar 'esse verbo' com a força de cada um de nós.

A qualidade do time do Palmeiras engrandece muito a nossa vitória. Uma pena que a qualidade da arbitragem em nada se compara ao jogo de ontem. Péssimos!
Nada acabou, nada está decidido, nada está findo. Temos dois jogos para lutar pela permanência, mas o jogo de ontem fica para sempre como mais um com o nosso DNA. Cada um em campo sabe disso. Foram Leões!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

´Caio' nos salvará novamente???


Um empate no final da partida deixa o Leão respirando por aparelhos para a disputa das 3 últimas rodadas do brasileirão.
Num jogo bem disputado, o Avaí saiu na frente em cobrança de pênalti de Jr.Dutra. Em bela jogada entre Maicon e Rômulo, o atacante avaiano sofreu o pênalti convertido. (Rômulo com lesão deixou a partida para entrada de Maurinho (que começou jogando bem, mas na volta para o segundo tempo, já estava jogando muito recuando como todos os atacantes no time de Claudinei).
Com falha da zaga avaiana, Thiago Neves empatou a partida para o Cruzeiro.
Jogando com 3 volantes, só um tem bom desempenho nos jogos: Judson. A zaga avaiana é sempre muito bombardeada durantes os jogos desse brasileirão. Em algum momento, por ser tão atacada, ela tem falhado.

O Avaí fez novamente um jogo com sua linha de defesa muito enterrada, e com seus atacantes (Dutra e Rômulo/Maurinho) jogando muito atrás.  Dutra só foi jogar na posição mais avançada quando o jogo já estava a favor do Cruzeiro após uma jogada onde o Alemão falhou e Douglas chutou a bola,  Robinho fez falta no goleiro. Vuaden viu um pênalti nesse lance claríssimo de falta no goleiro Avaiano. Um erro do árbitro que não nos custou a virada, como a perda do goleiro Douglas para o próximo jogo. Porque não contente em marcar um pênalti inexistente, Vuaden amarelou o nosso goleiro que estava pendurado.
Após os 40 minutos de jogo, Caio César que havia entrado no segundo tempo, fez um belo cruzamento na cabeça de Dutra que empatou a partida. 
(Caio é um nome de boas lembranças para nós Avaianos: jogo épico contra o Santos em 2010 - presta atenção nos sinais, Claudinei)

Um empate, que como em 2010, nos obriga a vencer os 3 jogos restantes e contar com tropeços dos nossos adversários contra o rebaixamento. Com a diferença de que em 2010 o último jogo contra o Santos foi na Ressacada e o desse ano é na Vila. Existem outras diferenças, mas vamos deixar pra lá porque fazer 'côsa' é sempre fazer 'côsa'.
- Faz côsa, Avaí!!




segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Ainda dá pra 'fazer coisa'!

Uma derrota normal para o futuro campeão Brasileiro de 2017.
Esse jogo podemos até lamentar por dois motivos: o gol sofrido poderia ter sido evitado e a última bola do jogo, que sobrou para o Maurinho, não 'beijou' a rede do Corinthians. 
O Avaí jogou como pode contra um dos grandes times do Brasil numa arena com 41 mil torcedores e mesmo com todas as suas limitações táticas e de elenco poderia sim, ter empatado a partida.
No mais, tudo já foi escrito durante o campeonato.
Os resultados dos adversários diretos ainda nos mantém na luta.
Saibam que a nossa sorte, daqui pra frente, tem que ser: 1)o azar dos adversários nessas últimas partidas e  2) a mística Avaiana que muitas vezes já surpreendeu aqueles que não conhecem a história do Avaí. Outra coisa: somente esses dois fatores não se bastam. Os jogadores, somente eles daqui pra frente (a comissão técnica não tem mais nada a ver com o que resta desse campeonato) podem fazer a diferença nos próximos jogos. 

Marquinhos e Maicon terem permanecido até o final da partida desse sábado mostrou pra todos que Claudinei e Evando já estão tentando escapar pela porta dos fundos da responsabilidade que lhes cabe nesse futebol não jogado pelo Avaí durante todo o campeonato. Em nenhum jogo, nenhum, Marquinhos jogou toda a partida desde que voltou da sua cirurgia. Em todas foi substituído, fora as que nem entrou e as que só entrou quando o Avaí já estava perdendo o jogo. Apenas no jogo contra o Botafogo o galego entrou no intervalo. Nas outras entrou sempre depois do Avaí estar perdendo e quando o jogo já passava de 20 minutos do segundo tempo. Maicon jogou contra o Fluminense no turno, e voltou a ser titular nas duas últimas partidas. Ontem jogou todo o jogo mesmo Claudinei sabendo que ele não tem condições físicas para jogar os noventa minutos. Claudinei 'pagou pra gente ver' e a gente viu que ele pagou caro por sua temosia. Viu que Marquinhos é o titular absoluto nesse time e que tem sim, condições de jogar noventa minuto. E que Maicon pode sim, contribuir muito na lateral. Essas 'picuinhas' travestidas de convicção e 'respeito aos 'amiguinhos' do técnico, ajudaram a complicar ainda mais esse elenco barato desde o catarinense e inflado, não inflacionado, por 'reforços' abaixo dos 'meninos' da Ressacada.

Ainda não joguei a toalha. Não!
Se nos próximos dois jogos o Avaí empatar um e vencer outro (contando com o azar dos que estão na briga contra o rebaixamento) a mística Avaiana, sob a liderança do Galego, vai entrar em campo e o Avai vai fazer coisa
Que Nossa Senhora da Ressacada ilumine, novamente, seu filho preferido da Ressacada e a todos os seus filhos que vestem o escudo Avaiano! Amém!!

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Claudinei 'ofegou' e Carpegiani 'respirou'

Maior artilheiro da Ressacada! Foto: Jamira Furlani

Mais uma derrota que poderia ter sido evitada!
Esse é o meu sentimento pós jogo. Eu sei que o 'se' não joga, mas sei também que falta leitura de jogo ao nosso técnico no momento das substituições.
Um bom começo de jogo, o Avaí foi pra cima do Bahia com boas triangulações comandadas por Marquinhos, mas Júnior Dutra novamente não jogou nada. Todas as bolas que chegaram no Dutra foram desperdiçadas. Todas. Perdemos 3 gols no início do jogo.
Mas numa falta bem cobrada pelo maior ídolo Avaiano, e agora maior artilheiro da Ressacada, Marquinhos abriu o placar para o Avaí.
O jogo continuou bem jogado, mas numa cobrança de lateral invertida pelo bandeirinha, a jogada terminou em falta a favor do Bahia. A cobrança bateu nas tuas traves, foi afastada e sobrou para o adversário que em chute certeiro empatou a partida.
No segundo tempo Claudinei voltou com o mesmo time. O Avaí se perdeu um pouco no jogo e Claudinei precisava mexer e mexeu. Mexeu errado como sempre. 
Ora, Claudinei sabe e nós sabemos que ele sempre tira o Marquinhos do time, então porque ele tirou o Luan? Ficou sem nenhum meia que saiba jogar com qualidade. Tirou Luan para entrada do Maurinho, Dutra continuou em campo, depois tirou Marquinhos o cérebro do time, o cara que sabe não só criar jogadas para o ataque como cobrar faltas e colocou um volante, Simião. Poxa, pra quem precisava ganhar o jogo... Dutra continuou em campo. Maicon pediu pra sair e Claudinei colocou em campo Tavares. Surpresinhas do técnico. 
E lá veio o Bahia pra cima de nós!

Não sou do ramo, mas se Maicon pediu pra sair eu puxaria o Alemão pra lateral e colocaria o zagueiro Airton em campo. Foi justamento pelo lado do Tavares que o Bahia virou o jogo. Janniter de Cordes da rádio CBN-Diário perguntou dessa possibilidade pra ele. Ele respondeu que tinha que ganhar o jogo e por isso não colocou um zagueiro. O cara só pode está de gozação né??!!! Não pode colocar um zagueiro e deslocar para lateral um jogador voluntarioso e que vem jogando muita bola e que já jogou de lateral? Mas joga para vencer com 3 volantes: Judson, Simião e Pedro Castro? Deixando o seu time com um a menos no ataque (Júnior Dutra) e sem nenhum meia criativo? 

Dutra deveria ter saído para a entrado do Joel. 
Marquinhos deveria ter permanecido em campo.
Maicon jogou muito bem, mostrou porque já jogou na seleção. O cara é banco do Leandro Silva no time do Claudinei. 
Um bom jogo do Marquinhos, do Judson, dos zagueiros e do lateral João Paulo. Que se não sobe muito, não compromete na defesa. 
Claudinei hoje 'ressuscitou' Tavares! 'Mata' os caras, depois de alguns jogos tenta ressuscitar, mas não é Deus e como técnico continua 'matando' o nosso Avaí nessa série A. 
Diz aí, Carpegiani:


domingo, 5 de novembro de 2017

Coragem e bravura. Teimosia, não!

Lamentável a derrota sofrida pelo Avaí na noite de ontem.
Nosso time, sob o comando de Claudinei e Evando, não mostrou em nenhum jogo desse brasileiro, condições de se impor frente a nenhum adversário. O único esquema de Claudinei é o da destruição. Destruir as jogadas adversárias esperando-o em seu próprio campo. E jogar por um gol para vencer. Vencemos pouco, perdemos muito e empatamos outros tantos.
Infelizmente tem sido assim.
A comissão técnica trouxe algumas peças para a disputa do brasileiro. Mas não foram peças que pudessem mudar e ou mesmo acrescentar alguma qualidade ao elenco que disputou o catarinense. Orçamento curto necessita de inteligência e conhecimento de mercado e claro, de profissionais no comando que saiba montar um esquema que valorize e tire o melhor de seus comandados.
Insistindo por muito tempo no seu esquema de destruição, e ainda vendo cair o desempenho de jogadores como Júnior Dutra, Capa e Leandro Silva e alguns que mesmo não rendendo permaneceram e permanecem em campo, o Avaí se tornou presa fácil nesse brasileiro.
Quando viu que a água estava batendo no pescoço, Claudinei resolveu nos últimos jogos colocar em campo Marquinhos e Luan. Ele já tem a quem culpar: os torcedores e a impressa que pediram um Avaí mais criativo e competitivo, ao menos em casa. 
Ora, qualificar só a meia cancha não basta. Tem que saber montar um esquema tático novo, tem que ver a queda brusca de rendimento dos seus laterais. Leandro Silva falhou muito, constantemente e bisonhamente nos últimos jogos, mas assim como Castro, tem cadeira cativa no gramado. 
A luta continua para a permanência, enquanto existir possibilidade vamos estar brigando por ela. Sabemos que as 'coisas' com o Avaí são assim. Mas  para 'fazer coisa', o Avaí precisa voltar a ser  Leão. Um time com coragem para enfrentar seus adversários e com sabedoria para fazer mudanças necessárias, e agora urgentes. 
Alguém solte o Leão!!! Porque ele está enjaulado num esquema prejudicial para sua raça: Teimoso nas escalações e medroso em seu esquema tático. Tem gente, em pé no banco, que só se vê e aos seus 'queridinhos'. Não vê o jogo, o banco e novas possibilidades. #UrraLeão