segunda-feira, 21 de setembro de 2015

'Pinceladas' da entrevista do Craque no Bate Bola da TVCom



Para quem não pode assistir o programa dessa noite do Bate Bola/TVComEsportes com a participação do nosso Craque, transcrevo um pouco do que o Galego falou em entrevista para os jornalista Rodrigo Faraco e Renato Semensati:

Kleina:
Parabenizar a diretoria por acreditar no crescimento da equipe junto com o Kleina ao manter o treinador. O Kleina acertou o time, com a entrada do Rudnei na saída de bola. Ele é daqui, ele sente a vitória e a derrota. A chance foi dada e ele aproveitou. 
A porta do Kleina está sempre aberta. Com todos ou podia conversar. Eu entro mais na sala dele quando a gente perde, ele é um cara que sente muito a derrota. Ele é um cara aberto, a gente tem muitos amigos em comum. Ele tem uma comissão que entende de futebol. 
Nossa equipe é uma equipe para lutar do meio da tabela pra baixo. Não é demérito nenhum afirma isso, pra se ir para uma guerra a gente precisa saber as armas que tem. 

Renan Oliveira: Não é qualquer um que faz aquele gol que o Renan fez no Clássico. Ele é um baita jogador. Ele é um cara muito especial. 

Família e paixão pelo Avaí:
Um jogo muda a vida da gente, da família. Faz um contrato bom e o pessoal está tranquilo. Ir para Alemanha mudou a minha vida, a vida da minha família.
Meu pai sempre foi ligado no futebol, a gente via a paixão dele pelo futebol. Eu sempre fui torcedor do Avaí. Eu queria jogar no Avaí. Eu falei pra minha mãe: se eu for jogador profissional eu quero ser aqui, quero ser do Avaí.

O Clássico:
Tem clássico que eu extrapolo, deixo dominar a paixão, mas a coisa errada que fiz foi ter 'enterrado' o Figueirense quando eu jogava pelo Grêmio, ali eu mexi com a instituição, é a única coisa que me arrependo. O 'Créu' eu faço com o nosso torcedor. É paixão.  E as brigas em campo é coisa entre homens.

O Clube Avaí:
O Avaí cresceu até aqui com o Zunino, cabe se estabilizar para continuar crescendo. Para ter contratos melhores. Nós estamos sem patrocinador master. O Avaí ainda não pode planejar o ano que vem. A gente precisa fazer o mais rápido possível os pontos para garantir a participação ano que vem na série A. Assim o Clube pode começar a fazer o planejamento para o ano que vem.

A campanha no Brasileirão:
Vergonhoso é disputar o rebaixamento no catarinense, no brasileiro a gente não quer ficar nessa situação, mas não é vergonhoso.  A diretoria manteve o Kleina e me lembra muito 2009, onde o Zunino manteve o Silas e nós engrenamos no campeonato. A nossa campanha de 2009 foi esplendorosa. Ficamos 11 jogos sem perder. Um time que vinha da série B, estreando na A.  Foi também contra o Goias que nós começamos a reagir em 2009. Clubes como o Avaí tem que jogar por uma bola, com a defesa bem postada. Esse é o nosso Campeonato. A vitória contra o Goias pode mudar o nosso campeonato, com as vitórias vem a confiança. A gente vinha errado muito, emocional abalado. Por mais que a gente tenha jogadores experiente, identificados com o Clube, isso abala. Ontem nos fizemos nosso melhor jogo taticamente. 

Eduardo Costa: Fiquei três dias por telefone e 5 horas numa churrascaria conversando com ele sobre isso. Foi uma decisão dele. A motivação que ele tinha era jogar. A felicidade era poder ajudar dentro de campo, ele viu que não seria utilizado e resolveu parar. Foi uma decisão pessoal. A carreira dele foi vitoriosa. Antes do clássico ele me ligou, tava nervoso.   
Camacho: Contra o Grêmio já vai estar a disposição. Ele nos ajuda muito, bate muito bem na bola. 

Renovação e o futuro da sua carreira:
Eu quero ficar até 2017 e terminar minha carreira no Avaí. Acredito que com a cirurgia devo ficar de 5 a 6 meses em recuperação. Eu ainda não operei porque é o Avaí, se fosse outro Clube eu já teria operado e eu tenho condições de estar jogando, as vezes com uma perna só. Eu sei a importância que eu tenho. Ainda não sentamos para conversar, estou esperando o presidente me ligar. Eu quero terminar a minha carreira no Avaí. Tenho contrato com a Avaí até metade do ano que vem. Claro que me preocupa a renovação, eu quero ficar no Avaí.  Meu desejo é esse: ficar jogando no Avaí até final de 2017.  Eu acredito que o presidente e o Batistotte vão me chamar, o meu desejo é que eles me chamassem 'ontem'.  Não quero luva não quero nada, quero um contrato para me estabilizar e terminar minha carreira no Avaí.  No avaí todo jogo que eu entro pode ser o último. Quando eu piso na ressacada eu penso: Hoje pode ser o meu último jogo. Minha meta coletiva esse ano é fazer o Avaí permanecer na série A. A meta pessoal é renovar o contrato até 2017.


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